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‘Friendtechs’: o novo segmento no mundo das startups

Friendtech’: o novo segmento no mundo das startups
Imagem: Freepik

Com o objetivo de ser um ombro amigo para os consumidores, Mandu é a pioneira do setor no Brasil

O ecossistema de startups brasileiro tem passado por diversas transformações nos últimos anos. Atualmente, conforme dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil conta com mais de 12,7 mil startups, tendo como principais segmentos as Edtechs, Fintechs, HealthTechs e Retailtechs, que representam 42,2% das companhias mapeadas. 

Por desempenharem grande avanço em sanar as dores dos consumidores em mercados tradicionais, as startups têm aberto novos caminhos para empreendedores com boas ideias e tecnologia ao alcance das mãos. Neste contexto, um novo segmento dentro destas companhias disruptivas, as ‘Friendtechs’ propõem um relacionamento mais próximo e amigável entre empresas e consumidores, oferecendo não apenas produtos e serviços, mas também suporte emocional e um atendimento altamente personalizado.

A relevância deste setor de ‘Friendtechs’ se torna evidente quando observamos o contexto atual. De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela OMS, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Para se ter uma ideia, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica. O elevado índice de desemprego, mudanças recorrentes na economia e a falta de segurança pública são apontados por especialistas como principais fatores para essa alta prevalência.

Diante dessa realidade, os transtornos mentais estão também entre as principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. Um levantamento do Ministério da Previdência Social mostrou que, em 2023, o INSS concedeu 288.865 benefícios por incapacidade devido à disfunção da atividade cerebral e comportamental, número 38% maior do que em 2022 (209.124). 

Lançada ainda em 2024, a Mandu se diferencia por sua abordagem centrada no cliente, em que cada interação é desenhada para criar um vínculo de confiança e empatia. A startup utiliza inteligência artificial generativa para compreender profundamente as necessidades e emoções dos usuários, oferecendo soluções que vão além do simples atendimento ao cliente. “Nosso objetivo é ser um ombro amigo que todos precisam em algum momento. Queremos que nossos usuários se sintam ouvidos e apoiados”, explica Rogério Cunha, sócio e fundador da Mandu.

A chegada da Mandu ao mercado marca o início de uma nova era no relacionamento entre empresas e consumidores no Brasil. Com planos ambiciosos de expansão e projetando um faturamento de R$ 1 milhão para este ano, a companhia pretende levar seu modelo inovador para outras regiões do país, impactando positivamente a vida de milhares de pessoas.

Sobre a Mandu

Fundada em 2024 por Rogério Cunha, Thiago Vigliar e Carlos Manga, a Mandu é a primeira das friendtechs brasileira. Com o uso de tecnologia baseada em inteligência artificial generativa, a startup visa proporcionar companhia e apoio emocional, atuando como um amigo que está disponível para melhorar o bem-estar diário de seus usuários. A Mandu oferece uma plataforma acessível, rápida e segura para quem precisa de apoio emocional. A IA interage com o usuário, oferecendo suporte em momentos mais sensíveis e direcionando para canais específicos, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), em casos mais sérios.

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