Inteligência Artificial

IA pode impulsionar a economia brasileira, revela estudo

IA pode impulsionar a economia brasileira, revela estudo
Imagem: Freepik

Desenvolvido pelo Movimento Brasil Competitivo, o levantamento propõe ampliar os debates sobre a tecnologia para o desenvolvimento do país
 

O estudo “Os Impactos Econômicos da Inteligência Artificial”, feito pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), destaca como a Inteligência Artificial (IA) pode contribuir com o desenvolvimento do País. Lançado com o propósito de ampliar o debate sobre o papel das novas tecnologias no crescimento do Brasil, o levantamento evidencia que a IA não apenas impulsiona a geração de empregos e melhora a governança corporativa, mas também fortalece a sustentabilidade e democratiza o acesso à informação e a serviços.
 

Tatiana Ribeiro, diretora-executiva do MBC, enfatiza a importância estratégica do estudo para orientar políticas a curto, médio e longo prazos, promovendo o progresso socioeconômico nacional. “Temos em mãos um documento com grande potencial de fazer diferença no futuro que queremos para o Brasil. Nesse estudo, ampliamos e aprofundamos o debate sobre como a inteligência artificial pode interferir positivamente na economia brasileira. Estamos falando em produtividade, mão de obra e outros temas fundamentais para que o País se torne competitivo, refletindo positivamente na vida das pessoas”, ressalta.
 

O estudo demonstra como a automação de tarefas rotineiras pode aumentar a eficiência produtiva, por exemplo, e destaca a versatilidade da IA, aplicável em setores como comércio, finanças, saúde, tecnologia, comunicação, entretenimento, energia, agricultura, logística e transporte.
 

“A IA não só potencializa o tempo dos colaboradores para atividades estratégicas, mas também beneficia diretamente os usuários finais em diversos setores através de tecnologias inovadoras”, complementa Tatiana.


IA e os impactos sociais, ambientais e econômicos

No material, o MBC destaca um levantamento apresentado pela DuckerFrontier que mostra que a adoção generalizada da IA pode elevar em até quatro vezes os níveis de produtividade do Brasil, podendo chegar a uma taxa composta anual de crescimento de até 7% ao ano no período até 2030.
 

Diante dos achados, o levantamento sugere que é necessário investimento em pesquisa e desenvolvimento no País, sendo importante, para isso, a criação de ferramentas de apoio.
 

“É importante que haja o avanço de discussões estruturadas e profundas, em que líderes dos setores produtivos estejam envolvidos para entender o impacto da regulação da IA no Brasil. Esse engajamento ajuda a reduzir as possibilidades de uma regulação rígida e onerosa que pode inviabilizar o desenvolvimento tecnológico”, pondera a diretora-executiva do MBC.
 

A pesquisa também destaca o papel da IA na agenda ESG, integrando o uso da tecnologia com oportunidades na economia verde. Isso envolve iniciativas focadas em responsabilidade social, saúde e bem-estar, além do monitoramento mais preciso do desmatamento, eficiência energética, transição energética e acompanhamento das mudanças climáticas.
 

Outro fator listado no relatório é a ampliação dos investimentos em IA para a criação de novos serviços e produtos, refletindo no aumento de postos de trabalho. De acordo com pesquisa da DuckerFrontier, mais de 26 milhões de empregos podem ser criados apenas na área de serviços corporativos.
 

“A mensagem é clara: o Brasil deve encarar a IA como abordagem estratégica de Estado e tratá-la como prioridade. Torcemos para que o país utilize a IA como uma alavanca de crescimento da competitividade e para o desenvolvimento socioeconômico do país. É um caminho que deve ser seguido de maneira consistente e inteligente, utilizando experiências internacionais de países como Estados Unidos, China e Singapura como guia para os caminhos que desejamos trilhar”, avalia Tatiana Ribeiro.

Quer ler o estudo completo, clique aqui

SOBRE O MBC
O Movimento Brasil Competitivo é uma organização da sociedade civil e apartidária, que desenvolve iniciativas de governança e gestão de excelência em parceria com os setores público e privado. O objetivo é aumentar a capacidade de investimento do Estado, desburocratizar processos e melhorar os serviços públicos.

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