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Microsoft amplia compromisso de restaurar a Amazônia e a Mata Atlântica com a re.green

Microsoft amplia compromisso de restaurar a Amazônia e a Mata Atlântica com a re.green
Imagem: Divulgação

Em um movimento significativo para combater as mudanças climáticas e restaurar ecossistemas vitais, a re.green, líder em restauração em larga escala no Brasil, e a Microsoft estão expandindo sua colaboração para restaurar mais 17.500 hectares de floresta na Mata Atlântica e na Amazônia, dois dos biomas mais biodiversos do planeta. A Microsoft se comprometeu a adquirir quase 3,5 milhões de toneladas métricas de CO₂ como parte deste segundo acordo.

Até o momento, a re.green já plantou mais de 4,4 milhões de mudas de 80 espécies nativas em 11.000 (mil) hectares de pastagens degradadas ou abandonadas, como parte do primeiro acordo de remoção de carbono firmado com a Microsoft em maio de 2024. A ampliação desse compromisso destaca ainda mais o papel do Brasil como líder global em soluções baseadas na natureza focadas em restauração.

O projeto vai além dos benefícios climáticos. Ao priorizar a restauração ecológica, ele restabelece a diversidade, a estrutura e a função dos ecossistemas florestais naturais. Isso acelera a remoção de carbono atmosférico, aumenta o habitat para espécies endêmicas, raras e ameaçadas e promove o desenvolvimento local. Esses benefícios são fundamentais para uma transição justa, garantindo serviços ecossistêmicos que sustentam meios de vida florestais e atividades produtivas importantes para a economia brasileira.

A colaboração agora concentra seus esforços em três regiões:

  • Na Amazônia, o projeto abrange a borda leste do bioma, entre o oeste do Maranhão e o leste do Pará. Essa é uma área crítica dentro do arco do desmatamento.
  • Na Mata Atlântica, os esforços estão concentrados no sul da Bahia, no coração do corredor central de biodiversidade da Mata Atlântica, uma região reconhecida por sua alta diversidade de espécies arbóreas.
  • Ainda na Mata Atlântica, a restauração será implementada no Vale do Paraíba, abrangendo partes do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Esta área engloba o corredor de biodiversidade do sudeste da Mata Atlântica, conectando grandes sistemas montanhosos que funcionam como “torres d’água” e protegem habitats de muitas espécies ameaçadas.

Um dos principais objetivos é aumentar a conectividade estrutural e funcional na paisagem, assegurando o fluxo vital de espécies, diversidade genética e processos ecológicos essenciais, como dispersão de sementes e polinização. Essa restauração ecológica fortalecerá os esforços de conservação já existentes.

O projeto também impulsionará o desenvolvimento sustentável, gerando benefícios sociais para comunidades locais. Mais de 230 pessoas foram diretamente empregadas nos esforços de restauração, participando de programas de treinamento em coleta de sementes, meliponicultura (produção de mel de abelhas nativas) e prevenção de incêndios florestais. A re.green fez parcerias com 29 viveiros locais para atender à demanda por mudas nativas, fortalecendo a economia local. Em um dos locais, a Fazenda Entre Rios, em Maracaçumé, cerca de 300 extrativistas de açaí e bacaba participam de práticas sustentáveis, garantindo segurança alimentar para as comunidades próximas e renda complementar para as famílias.

Thiago Picolo, CEO da re.green, destaca: “Assinar este segundo acordo com a Microsoft reflete nosso compromisso compartilhado com soluções baseadas na natureza de alta integridade, com resultados tangíveis até o momento. Restaurar esses biomas, que abrigam a maior biodiversidade do planeta, representa uma das maiores oportunidades para a descarbonização em larga escala. Estamos entusiasmados por concluir mais um acordo com a Microsoft, ampliando nosso impacto e alcançando novas áreas.”

Marcelo Medeiros, Presidente do Conselho e Co-Fundador da re.green, acrescentou: “Este segundo acordo com a Microsoft sinaliza a maturidade do setor de restauração ecológica e reforça o compromisso da re.green com sua missão fundadora: avançar na restauração em larga escala de florestas tropicais guiada pela ciência, beneficiando o clima, a biodiversidade e as comunidades locais.”

Brian Marrs, Diretor Sênior de Remoção de Carbono e Energia da Microsoft, compartilhou: “A Microsoft tem o prazer de expandir sua colaboração com a re.green para continuar promovendo a restauração liderada por espécies nativas no Brasil. Alcançar nossa meta de ser carbono negativo até 2030 exigirá explorar uma ampla gama de soluções de remoção de carbono, e estamos empenhados em apoiar soluções baseadas na natureza que vão além de sequestrar CO₂, melhorando simultaneamente os resultados sociais e ecológicos.”

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