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Operadora integrante da SulAmérica, ajusta estratégia: repatria dados após custos elevados na nuvem

Operadora integrante da SulAmérica, ajusta estratégia: repatria dados após custos elevados na nuvem
Imagem: Freepik

A Paraná Clínicas, operadora integrante da SulAmérica, repatriou seus dados e adotou um modelo híbrido de armazenamento. Inicialmente, a empresa possuía servidores em ambiente on-premise e, em 2017, migrou os dados para a nuvem. No entanto, com o tempo, essa solução mostrou-se desvantajosa devido às necessidades específicas da companhia. Para realizar a repatriação, a empresa contratou a Positivo Servers & Solutions, divisão de soluções de TI da Positivo Tecnologia, e a Nutanix.

“Foi a nossa primeira experiência com a nuvem, e nos gerou um custo grande até entendermos que ambientes em cloud, dependendo do volume de workloads, não são vantajosos ao longo dos anos”, afirma Marcelo Rodrigues Fonseca, superintendente de infraestrutura e TI da Paraná Clínicas.

O executivo ressalta que a repatriação dos dados da Paraná Clínicas não foi uma decisão fácil nem precipitada. “Estudamos todas as possibilidades com muito senso crítico e muita racionalidade. Refletimos sobre os nossos erros e acertos e, com isso, escolhemos corrigir nossas estratégias de operação”.

Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions, lembra que a corrida para a nuvem teve início com a transformação digital, quando as estruturas físicas dos data centers locais não acompanhavam a aceleração e o grande volume de dados gerados continuamente pelas empresas. “Com o passar o tempo, porém, viu-se que o investimento neste modelo de armazenamento, se não for bem planejado, pode comprometer a relação entre custo e benefício a longo prazo”, diz o executivo.

A repatriação de dados – que é o processo de transferir dados de volta para um ambiente local ou privado, após terem sido armazenados ou processados em uma nuvem pública ou em um data center externo – pode ser completa, parcial ou híbrida. O repatriamento total traz todos os dados de volta para os servidores internos da empresa. Já o parcial devolve apenas alguns dados específicos para o ambiente on-premise. O repatriamento híbrido mantém uma parte dos dados armazenada na nuvem privada ou pública e outra parte nos servidores locais.

“Mas atenção: na integração dos sistemas, a repatriação exige a incorporação de dados antigos e novos”, reforça Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions.

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