Em meio a recorde de transações no país, instituição notou salto de 141% nas transferências pix envolvendo pessoas jurídicas e de 66% entre pessoas físicas
Dados do PicPay revelam que o número de transações Pix feitas para PJs, ou seja, MEIs, empresas e comércios, mais que dobrou no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, com um salto de 141%. O Pix entre pessoas físicas cresceu 66% no mesmo período. Na companhia, a proporção de transações entre pessoas físicas é de 69% e entre pessoas físicas e empresas é de 31%.
“Com o ritmo de crescimento das transferências para PJ, acreditamos que, muito em breve, elas poderão ultrapassar as realizadas entre pessoas. Mais do que relevância neste mercado, temos visto que o Pix pode ser uma das alavancas para conectar melhor os dois lados desse ecossistema”, afirma Pedro Romero, diretor de Wallet e Banking do PicPay.
O levantamento do PicPay observa que o aumento foi impulsionado pelo crescente uso das transações via ‘copia e cola’ e QR code, uma modalidade amplamente utilizada pelos estabelecimentos comerciais. Além disso, o ticket médio entre as transações está cada vez menor, o que comprova que o Pix está se tornando uma ferramenta popular para as transações cotidianas.
Não à toa, na primeira sexta-feira (5) do mês, o Pix atingiu um novo recorde: foram registradas 224,2 milhões de transações em apenas um dia. Nesse cenário, o PicPay tem mantido relevância entre os players do mercado, sendo responsável por 10% das transações mensais via Pix no Brasil. Isso significa que, em uma de cada dez transferências, o valor é enviado ou recebido através do ecossistema da instituição.
De acordo com a companhia, que foi precursora das transações gratuitas entre pessoas 24/7 no Brasil, houve também um crescimento de 41% no número de chaves Pix cadastradas no app durante os primeiros seis meses de 2024.
“Abraçamos o Pix desde o início e o vemos como um dos catalisadores das nossas operações, escala, além de ser a principal ferramenta do dia a dia dos nossos usuários e a grande porta de entrada para outros serviços financeiros”, conclui Romero. O cash-in (dinheiro que os usuários trazem para o ecossistema) registrado em dezembro do ano passado chegou a R$ 30 bilhões, o dobro do registrado no mesmo mês do ano anterior. Em 2023 inteiro, R$ 245 bilhões entraram no PicPay. Esse é um dos meios para chegar à principalidade, que na base ativa está em 28%. Atualmente são 35 milhões de clientes ativos.