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SoftExpert detalha 9 etapas para internacionalização de empresas

SoftExpert detalha 9 etapas para internacionalização de empresas
Imagem: Freepik

Dentre as citadas pelo fundador da companhia global, estão planejamento, estudo de mercado, adequação cultural e adaptação de conteúdo

Pesquisa da Fundação Dom Cabral de 2023 mostra que 51% das empresas brasileiras planejam novas operações no exterior nos próximos dois anos. A internacionalização das companhias nacionais continua a avançar, especialmente entre as multinacionais que possuem forte presença no exterior. Um exemplo é a SoftExpert, empresa que oferece soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital a nível global. Em atividade desde 1995, a SoftExpert iniciou seu processo de internacionalização em 2000 e segue em expansão, sendo Turquia, Portugal e Austrália os últimos países onde a companhia abriu unidades de negócio. 

Atualmente são 12 subsidiárias com a intenção de estabelecer unidades de negócios em 20 países até 2030. A companhia, que atende mais de 2 mil clientes e 3 milhões de usuários em mais de 50 países, anunciou sua última movimentação internacional em julho de 2024: a aquisição da EXEQ, empresa especializada em tecnologia da informação e transformação digital de Portugal. O movimento visa estruturar um hub de serviços com expansão focada no EMEA (Sigla em inglês para: Europe, the Middle East and Africa). Presença local e personalizada é parte da estratégia central da companhia para ampliar a nível global o crescimento e a retenção de clientes. 

Para ajudar outras empresas que estão pensando em movimentações para o exterior, Ricardo Lepper, fundador e presidente da SoftExpert citou 9 etapas para uma internacionalização efetiva:

Planejamento global para internacionalização:

“Em uma empresa, nada se faz sem planejamento e com o processo de internacionalização não é diferente, principalmente porque é essencial saber o nível de maturidade da companhia e quais os objetivos da internacionalização: aumentar lucro, dar segurança para enfrentar oscilações da economia, entre outros…”, opina Lepper.

Estudo de mercado:

Os entraves culturais e um profundo estudo de mercado devem constar no segundo passo. Alguns pontos a serem analisados são: potencial de crescimento no país, dimensão do mercado, situação do setor de atividade local, expectativa dos consumidores, oferta já existente, cultura local, recursos existentes e hábitos de consumo.
 

Nesse sentido, há outro conhecimento fundamental: legislações jurídicas, administrativas e logísticas relacionadas ao projeto de internacionalização. Por meio dessa análise, é possível conhecer o mercado local, definir os fatores de êxito, identificar os principais concorrentes e as oportunidades.

Método de internacionalização:

A próxima etapa é selecionar o modo de implantação no país: exportação indireta ou direta, licenças e franquias, criação de joint venture com parceiro local, abertura de sucursais, filiais ou centros de produção. “A escolha do método depende de recursos financeiros, do modelo de negócios da empresa e de questões legais. Uma boa dica é contar com parceiros e fornecedores neste momento, por exemplo, é preciso contratar uma assessoria jurídica especializada em questões de internacionalização”, sinaliza o executivo.
 

Definição de um plano de ação:

Estudos, pesquisas e uma assessoria adequada ajudam a definir os mercados adequados para cada produto. Com ferramentas e informações corretas, é possível se preparar e antecipar tendências. Cada país tem regras específicas para exportação e é preciso conhecê-las antes de iniciar a operação. A partir disso, é possível elaborar a estratégia de internacionalização. Alguns dos itens a serem considerados são: objetivos, indicadores de desempenho, recursos físicos e financeiros, colaboradores e prazos.

Adequação cultural:

Após conhecer o mercado, a empresa deve entender quais processos e produtos precisarão ser adequados. A definição de prazos e preços dos produtos também é essencial para definir quais condições podem ser aplicadas em cada situação. De um país para outro – até mesmo mesmo de uma região para outra – as diferenças culturais, os hábitos de consumo, as necessidades e a oferta podem ser radicalmente diferentes.
 

Equipe multidisciplinar:

“Sem pessoas nenhum processo é possível. Por isso, além de contar com fornecedores parceiros, a internacionalização somente é viável com uma equipe multidisciplinar responsável por manter o padrão e a qualidade não somente no país de origem, mas também no novo país. Nesse pilar, investir em engajamento de funcionários e em um processo de adaptação próximo da liderança são pilares fundamentais”, avalia o especialista.

Habilidade de negociação:

Negociar em diferentes línguas e com entraves culturais pode ser um desafio. Por isso, é preciso abrir a mente para o aprendizado, estar em constante networking com potenciais clientes e participar de eventos e momentos de troca.

Contratos claros e acordos comerciais:

É fundamental formalizar o contrato com todas as condições acordadas – volume, prazo, descrição do produto, responsabilidades mútuas – para diminuir riscos. Uma das soluções da SoftExpert, por exemplo, é um sistema que digitaliza documentos e contratos com agilidade e facilidade para que todos os envolvidos no processo tenham ciência do status dos projetos.

Adaptação de conteúdo e comunicação:

Uma estratégia de marketing global é essencial para uma adaptação mais sutil em relação aos hábitos de consumo do novo país. Por isso, estar presente nas principais redes sociais do país com perfil e linguagem específicos, ou seja, com conteúdo adaptado, aumenta a credibilidade da empresa e o interesse de seus consumidores. “Para ter uma comunicação global, é necessário que haja valores e propósitos bem definidos, identidade visual e frequência de publicações”, finaliza Lepper.

Sobre a SoftExpert:

Atuante no mercado de softwares para gestão empresarial, a SoftExpert surgiu em 1995. Atualmente, a marca conta com mais de 500 funcionários, 2 mil clientes, 3 milhões de usuários espalhados em todos os continentes em cerca de 50 países, 300 parceiros ao redor do mundo, incluindo alianças estratégicas com empresas como AWS, Baker Tilly e Kodak Alaris, além de unidades de negócios em 12 países, sendo eles Brasil, México, Colômbia, EUA, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Itália, França, Turquia, Austrália e Portugal.

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