Entre os principais setores da economia brasileira, a indústria de transformação tem na alta precisão e na segurança de processos alguns dos fatores cruciais para seu sucesso em nível mundial. Neste cenário, a tecnologia desempenha papel fundamental para a evolução do mercado. A Usiminas se une a Embratel, marca da Claro para o mercado corporativo, para a instalação de uma rede privativa LTE e 5G com core (núcleo de rede) dedicado e exclusivo, que deverá cobrir toda a extensão de sua planta em Ipatinga, Minas Gerais.
Inédito no Brasil, o projeto foi desenvolvido sob medida para expandir e habilitar a cobertura provida pelos sites atualmente existentes no Centro Industrial localizado na cidade de Ipatinga (MG). A Rede Privativa LTE e 5G da Usiminas consiste na implementação de novos sites e setores que permitirão prover cobertura outdoor e indoor em todo o complexo. A arquitetura de rede planejada pela Claro para o atendimento é full-edge, com a disponibilização de um core dedicado, instalado nas dependências da empresa e responsável por orquestrar o funcionamento de toda a solução. Por se tratar de uma operação com processos industriais complexos, foi planejado o uso de um core redundante, configurado para operar em alta disponibilidade, oferecendo também alta resiliência
A cobertura da área, de aproximadamente 7km2, prevê a reutilização de sites já existentes, que ganharão a inclusão de novos rádios e setores, além da implantação de novos sites e reforços pontuais. A rede foi preparada para conectar e suportar o tráfego de milhares de dispositivos que possibilitarão diversas soluções de IoT com o objetivo de aumentar a eficiência e segurança em áreas como logística, manutenção, segurança e operação. Com a tecnologia, a planta da Usiminas se torna uma unidade hiperconectada e 100% online, amparada em importantes pilares da chamada Indústria 4.0. No próximo ano, o projeto será expandido também para a planta da siderúrgica em Cubatão (SP).
A partir da alta confiabilidade e alta resiliência da rede privativa que será instalada, a empresa pretende implementar aplicações que contribuam para atender a importantes desafios de seu negócio, nas esferas de: indústria conectada, apoiando a automação industrial, com aplicação de IA (Inteligência Artificial); logística integrada, automatizando os processos operacionais e conectando todos os agentes; e segurança 4.0, oferecendo respostas rápidas e eficazes a possíveis ameaças, contribuindo para que os colaboradores tenham ambiente ainda mais seguro e ergonômico.
“Estamos muito contentes por participar desse importante movimento da Usiminas para a evolução de sua planta. A empresa já conta com um bom nível de amadurecimento tecnológico e nosso projeto tem o objetivo de realmente levar a transformação industrial ao próximo nível, provendo uma estrutura de rede capaz de habilitar a implementação de aplicações de elevada precisão, só possíveis a partir de uma rede 5G com baixíssima latência e alta confiabilidade”, conta Gustavo Silbert, diretor-executivo da Embratel.
“Estamos, cada vez mais, fortalecendo a transformação digital na Usiminas, colocando a tecnologia e todas as suas ferramentas à serviço da nossa indústria, desde a Mineração ao beneficiamento do aço. Nesse sentido, a solução contratada junto à Embratel é impulsionador significativo dos projetos de mobilidade, imagens, IoT e IA, potencializando a eficiência operacional da empresa.”, destaca Fernando Carrizo, CIO Usiminas.
O projeto traz uma série de particularidades, que envolvem não só a natureza do negócio, como também o ambiente em que está inserido. “No planejamento, houve o cuidado de planejar a cobertura de rádio frequência através do uso de ERBs (estações rádio base) estrategicamente posicionadas para prover cobertura em áreas como Aciaria e Laminações. Além disso, novas conexões ópticas para interligação entre as ERBs serão providas com tecnologia avançada para garantir a resiliência e alta disponibilidade da solução. Trabalhamos em conjunto com o time da Usiminas para que a solução fosse o mais customizada possível e se adequasse às complexidades da operação de forma sinérgica”, conclui Silbert.